O revezamento da tocha olímpica em João Pessoa teve como um dos momentos marcantes o acendimento da pira no Busto de Tamandaré pelo ex-jogador Júnior. Emocionado, ele revelou que pediu à organização do Rio-2016 para conduzir a chama na cidade onde nasceu.
- Já tinha participado do revezamento da Tocha do Pan, em 2007, no Rio de Janeiro. E quando me chamaram dessa vez, a única exigência que fiz foi justamente o fato de ser em João Pessoa, na cidade onde nasci e vivi até os cinco anos. Só tenho que agradecer o carinho que recebi aqui nesses quatro dias, com familiares e amigos - disse Júnior, muito emocionado.
O ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira foi o 144º e último condutor da Tocha em João Pessoa. Júnior levou a chama por 200 metros e depois acendeu a pira numa emocionante contagem regressiva.
- Hoje foi inesquecível, principalmente, na minha terra, com meus conterrâneos, a gente vê o clima na hora do desfile ali. Realmente é uma coisa que eu vou guardar com muito carinho. Acho que é o reconhecimento do trabalho que eu faço. Já estou nessa vida, já tem 40 anos. Acho que isso na verdade é que te impulsiona ainda mais pra fazer as coisas direito. Hoje numa outra função, comentando os jogos. Mas só esse carinho que recebi aqui nesses últimos dias são a recompensa por qualquer sacrifício que eu tenha feito na minha vida - emendou Júnior.
Atual comentarista esportivo da Rede Globo, Júnior lembrou ainda o fato de ser um atleta olímpico, e como tal, tratou de valorizar o espírito dos Jogos.
- Pouca gente sabe, mas eu já disputei uma Olimpíada. Foi em 1976, em Montreal. A gente, que está ligado ao futebol, fala muito em Copa do Mundo. Mas as Olimpíadas têm um espírito diferente. No Canadá, estava ao lado da (ginasta romena) Nadya Comaneti, por exemplo. Estava almoçando ao lado dela...
Ainda no Busto de Tamandaré, atendeu aos fãs e fez um pedido especial: para que todo o país torça junto pelos atletas brasileiros.
- Agora não temos um time para torcer. Temos que torcer juntos pelo Brasil, para ganharmos o maior número de medalhas possíveis, independente da cor. Estou mais uma vez otimista em relação ao sucesso dos Jogos. Precisamos apoiar os nossos atletas. Não importa a cor da medalha. Acho que o mais importante é a gente medalhar - completou o Maestro.
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