Leônidas da Silva (Rio de Janeiro, 6 de Setembro de 1913 — Cotia, 24 de Janeiro de 2004), "Leônidas era um mágico do futebol", disse o jornalista Mário Filho. E com toda a razão, o "Diamante Negro", nome imortalizado em um chocolate vendido até hoje, é um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Leônidas da Silva, também conhecido como "Homem Borracha", devido a sua elasticidade em campo, e inventor da bicicleta, era capaz de criar grandes jogadas e produzir momentos inesquecíveis aos que o assistiam. O craque foi um dos motivos para a meteórica popularização do Flamengo. Chegou ao Rubro-Negro em 1936 contratado junto ao Botafogo quebrando um tabu no clube que não tinha muitos negros.
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Nascido em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, Leônidas começou sua carreira no infantil do São Cristóvão, passando posteriormente por Sírio e Libanês, Bangu e Peñarol do Uruguai. De lá foi para o Vasco e depois para o Botafogo, porém foi no Fla que ele se consagrou. Artilheiro dos cariocas de 1938 e 1940, e principal jogador na campanha do título de 39 - que pôs fim a um jejum de nove anos sem título para o clube da Gávea - o jogador marcou 153 gols em 149 partidas pelo rubro-negro.
Da Gávea Leônidas mudou-se para o São Paulo em 1942. Pendurou as chuteiras em 1951, deixando órfã uma geração que o tinha como grande ídolo. Depois de abandonar os gramados ainda continuou ligado ao esporte, foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo sendo considerado por muito um comentarista direto, duro e polêmico chegando a ganhar sete prêmios "Roquette Pinto".
O "Diamante Negro", apelido dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro teve que interromper sua carreira de radialista em 1974 devido a doença do Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até morrer em 24 de janeiro de 2004 por causa de complicações relacionadas à doença.
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