segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quem é Fernandinho, o primeiro goleiro profissional do clube






Fernando Botelho, nascido em 1913, foi um importante personagem do
Flamengo nos gramados e ainda o é fora deles, já que atua como
conselheiro vitalício do clube. Goleiro, estava em campo na transição
do amadorismo para o profissionalismo do futebol brasileiro no ano de
1933. Também jogou na primeira partida internacional realizada pelo
rubro-negro em sua história, contra o Peñarol do Uruguai. O duelo
ocorreu no dia 02 de abril de 1933 e terminou com vitória do time
carioca por 3 a 2 no estádio Centenário de Montevidéu. Uma contusão no
joelho abreviou sua carreira. Em 1935 foi obrigado a pendurar as luvas
e passou a trabalhar no ramo do café até se aposentar. Atualmente
reside no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.

O Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, informa
que fez 55 jogos pelo Mengão com 29 vitórias, 11 empates e 15 derrotas
entre 1930 e 1934.

Ainda guarda com carinho na memória os bons tempos de amadorismo. Na
mesma época em que defendia o Fla, também se destacou no time da
Medicina, que disputava o Campeonato Acadêmico de Esportes. Em certa
ocasião, venceu o torneio de forma invicta. Na final bateu a Faculdade
de Direito, do Rio, por 3 a 1. Os gols de seu time foram marcados por
Moacir, Almir (que defendeu o Botafogo) e Eloy (que jogou também pelo
Flamengo).

Fernandinho estreou no time principal do Flamengo em 20 de abril de
1930. O Mengão foi goleado pelo Syrio e Libanês por 6 a 1. Também não
teve sorte em sua última partida pelo rubro-negro: derrota para o
rival Vasco por 5 a 2, no dia 1º de abril de 1934.

Além de estar em campo no primeiro jogo profissional do Flamengo,
Fernandinho também tem outras curiosidades: Atuou na primeira partida
do clube no exterior, quando o Fla derrotou por 3 a 2 o Peñarol (URU),
em Montevidéu, e também esteve presente na última partida no Estádio
da Rua Paissandu, onde o Mais Querido jogou de 1916 até 1932.

Por Marcelo Rozenberg, com a preciosa colaboração do leitor Marcelo de
Paula Dieguez, do Rio de Janeiro

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